Paraná, da antiga dupla com Chico Rey, traz relatos de sua trajetória desde a infância, além de memórias do irmão. Recorda que o pai, ao identificar o dom dos filhos para música, deu-lhes um pequeno plantio para que pudessem comprar uma viola: “A gente plantou arroz e algodão, depois fomos para Londrina comprar o instrumento”, lembra. Natural de Arapongas, no norte do Paraná, o cantor conta ainda como, aos 11 anos, se revezava com Chico Rey, na época com 13 anos, nos cuidados com a casa, por conta da saúde frágil da mãe.
A conversa avança para os tempos de serviço militar em Brasília, quando ele e Chico conciliavam a carreira musical com os compromissos no exército. “Cantávamos ao vivo nas rádios, mas era difícil, ainda mais quando a gente era detido. Nunca fui preso, mas detido sim, por causa do cabelo, que eu usava maior para os shows”, diverte-se. O músico apresenta o sucesso “Amor Rebelde”.
A dupla Zé Neto & Cristiano segue mostrando sua forte ligação com letras que contam histórias. “A gente gosta muito de contar histórias nas músicas. Até ‘Pulando o Muro’, que parece brincadeira, é uma música de amor”, conta Zé Neto. Os dois ainda apresentam versões em voz e violão de sucessos como “Barulho do Foguete”, num clima mais intimista.
Juntos, Zé Neto & Cristiano, Paraná e Daniel, interpretações os clássicos “Canarinho Prisioneiro” e “Cheiro de Terra”.
Apresentado por Daniel, Viver Sertanejo vai ao ar aos domingos, depois do Globo Rural. Tem produção de Nathália Pinha, produção executiva de Anelise Franco, direção artística de Gian Carlo Bellotti e direção de gênero de Monica Almeida.
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