Sorte ou destino? O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 13, conta histórias impressionantes de pessoas que sobreviveram a tragédias marcantes. Com reportagens de André Junqueira, Janaina Lepri, Leonardo Monteiro e Beatriz Castro, o programa mostra como esses sobreviventes transformaram suas vidas após experiências que desafiam a lógica e emocionam pela força humana.
Ricardo Trajano, único sobrevivente do voo 820 da Varig, que caiu em 1973 e matou 123 pessoas, revive memórias inéditas do período do acidente, incluindo imagens nunca antes vistas de sua recuperação em Paris e volta ao Brasil. “Entrevistar o Ricardo Trajano foi uma experiência riquíssima. O homem que escapou da queda de um Boeing e que aprendeu a aproveitar cada minuto de vida depois do que ele chama de renascimento, tem muito a compartilhar. A nossa equipe saiu contagiada por uma onda de sabedoria e positivismo”, conta o repórter André Junqueira.
Um dos únicos sobreviventes do naufrágio do Batou Mouche, na virada do ano de 1988 para 1989, em Copacabana, Roberto Barchilón também deu o seu depoimento ao programa. Ele e sua família foram os únicos a escaparem com vida. Em Lisboa, onde atualmente vive parte da família, o correspondente Leonardo Monteiro reencontra Solange Fiszman, ex-esposa de Roberto, e Renata Fiszman, irmã dela, que hoje atua como psicóloga especializada em traumas. “Escapar de uma tragédia transforma a vida de qualquer pessoa. E, ao fazer essas entrevistas, aprendi que devemos viver intensamente, porque uma segunda chance, às vezes, não é possível. Apesar dos traumas, esses sobreviventes nos ensinam como tirar a melhor lição de casos que poderiam ser o fim da vida delas. Foi uma dose de valorização da vida”, afirma Leonardo.
O programa também acompanha Juliana Rangel, baleada na cabeça por policiais rodoviários federais na véspera do Natal de 2024, na BR-040. A repórter Janaina Lepri mostra um dia na vida de Juliana, que luta para recuperar os movimentos e sonha em deixar a cadeira de rodas para trás.
Em Santa Catarina, Gisely Bolanho, conhecida como “Gi Raio”, relembra o dia em que foi atingida por um raio durante uma viagem com amigos. Dada como morta, ela sobreviveu e desafiou prognósticos médicos ao dar à luz a uma filha anos depois.
O programa ainda traz a história de Matheus Soliman, jovem apaixonado por aviação que sobreviveu a uma queda de avião na Floresta Amazônica em 2020. Após 24 dias desaparecido, ele reencontrou a vida e hoje se dedica à música e à família. "Esse foi um programa desafiador, uma montanha-russa de emoções. São histórias difíceis de relembrar, mas que, no final, falam sobre a preciosidade que é a vida; a benção de ter uma segunda chance e poder continuar escrevendo novos capítulos da própria história", diz Janaina Lepri.
E em Jaboatão dos Guararapes, no Recife, a repórter Beatriz Castro encontra Maria Adriana Lima, que foi arrastada por uma galeria de esgoto durante uma enchente em 2023, e dona da casa cuja câmera de segurança filmou o resgate e viralizou nas redes. Elas hoje são amigas, unidas por um milagre. “Quando a vida parece escapar por um triz, surge a oportunidade de ressignificar uma existência. É um momento de reflexão: o que cada um de nós faria ao se tornar sobrevivente?”, questiona Beatriz.
Com histórias que emocionam e inspiram, o programa mostra que, mesmo diante do improvável, a vida pode renascer com força e esperança.
O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 13, vai ao ar logo após a novela ‘Vale Tudo.
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