80 anos de Raul Seixas: ‘Fantástico’ celebra a história do pai do rock brasileiro. O dominical ainda presta uma homenagem ao ator Francisco Cuoco e inicia as comemorações juninas com musical de Lucy Alves
Um dos artistas mais cultuados do Brasil, que reúne fãs de diversas faixas etárias e músicas que não envelhecem, o cantor Raul Seixas faria 80 anos no próximo dia 28 de junho. Em homenagem ao roqueiro, o ‘Fantástico’ exibe, neste domingo, dia 22, uma matéria especial com depoimentos de familiares e artistas, que celebram sua história e influência.
A repórter Renata Capucci entrevista Kika Seixas, ex-mulher de Raul, e a filha Vivi Seixas, que relembram memórias do Maluco Beleza. “Raul era uma pessoa tímida, canceriano, super bem-educado, falava baixinho, muito amoroso. Um homem de família”, conta Kika. Já Vivi relembra como era a convivência com o pai dentro de casa e as memórias que ela tem da infância. “Das poucas lembranças que eu tenho do meu pai, mas que são lembranças muito gostosas de criança, porque quando ele faleceu eu tinha oito anos, era a de um de seus personagens, o Capitão Garfo, que era o primo do Capitão Gancho. Ele escondia a mão na manga, com o garfo aparecendo, e a onda dele era roubar minhas bonecas e botar no congelador”, recorda Vivi Seixas.
Um dos maiores parceiros de Raul, o escritor Paulo Coelho fala da relação competitiva e conturbada entre os dois, mas que, mesmo turbulenta, rendeu grandes parcerias e ensinamentos. “Raul me ajudou muito a simplificar a minha maneira de escrever. Eu era supercomplicado e entendi que a simplicidade é tudo”, diz o escritor, que conta para a repórter como foi construída a letra original de “Óculos Escuro”, censurada pela Ditadura Militar, e a sua canção preferida de Raul Seixas. Paulo Coelho conversou com a repórter diretamente de Genebra, na Suíça, onde mora atualmente.
Muitas das vozes da nova geração de artistas brasileiros se inspiram em Raul, como o produtor e artista Rodrigo Suricato. Para ele, a obra do músico vai ecoando ao longo dos anos. “O que eu acho mais legal é que o Raul não é apenas um cantor de rock, ele é um pensador popular que utilizou a música como plataforma de crítica social, de ironia fina”, diz.
No dia 26 de junho, o Globoplay estreia a série ‘Raul Seixas: Eu Sou’. A repórter Renata Capucci ainda conversa com a equipe da série, que fala como foi se aprofundar em sua história. “Foi muito legal poder entrar dentro da cabeça do Raul. Eu acho que o Paulo, o Pedro e toda a equipe conseguiram recriar essas histórias, muitas que a gente não sabe o que aconteceu de fato, mas que a série nos permite mostrar. Tem umas metáforas que a gente conseguiu criar que foram superimportantes para vermos quem era esse Raul Seixas, como era o seu pensamento. E para mim, ter essa oportunidade de viver essas viagens, ali no set, foi absolutamente incrível”, revela Ravel Andrade, ator que interpreta o pai do rock brasileiro.
Já no clima das festas juninas, o programa leva um forró do bom para o palco do ‘Show da Vida’ e recebe a cantora, atriz, compositora, multi-instrumentista e multiartista Lucy Alves. Em um papo com a repórter Renata Ceribelli, ela conta como construiu o seu novo projeto, que traz uma mistura de ritmos e uma musicalidade diferente da tradicional, mesclando forró com um pop rock. “Tem muito a minha cara e eu estou muito feliz com essa maturidade musical e pessoal. Eu acho que eu me sinto cada vez mais livre para ousar, para trazer o que eu gosto sem amarras. Vamos misturar um tango com um xote, por que não? Vamos trazer um pop rock e jogar um forró. A gente pode fazer tudo que a gente queira, contanto que a gente se divirta e acredite nisso”, afirma Lucy.
Sucesso como Odete Roitman na novela ‘Vale Tudo’, a atriz Debora Bloch recebeu Poliana Abritta para uma entrevista exclusiva. Em pauta, a mulher de 60 anos dos dias atuais; a lembrança das personagens mais marcantes em seus 45 anos de carreira; a comemoração de seu aniversário em uma roda de samba; o casamento da filha Júlia Bloch Anquier com a cantora Maria Beraldo e suas recordações mais antigas no teatro, acompanhando o pai Jonas Bloch. A atriz faz um paralelo sobre como a sua formação no teatro ajudou na construção da vilã: “Acho que foi importante ter tido essa formação para fazer essa personagem, porque ela tem um texto muito especial, muito saboroso, né? E são textos grandes, monólogos. Porque ela sola, ela fala sozinha praticamente”, reflete a atriz.
O ‘Fantástico’ deste domingo, 22, começa logo após o ‘Domingão com Huck’ e traz também uma cobertura especial sobre a morte do ator Francisco Cuoco.
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